terça-feira, 23 de setembro de 2008

Rádio comunitária é feita com participação da comunidade

A Rádio Comunidade FM do Gama, que existe há 10 anos, é uma das primeiras rádios comunitárias autorizadas pelo Ministério das Comunicações no Brasil e uma das cinco principais rádios comunitárias de Brasília. Faz parte da Associação Comunitária de Comunicação e Cultura do Gama, assim como a Folha Independente, o jornal comunitário da cidade.
A programação funciona 24 horas por dia, com programas de vários tipos e estilos, que tratam de notícias, assuntos educativos, culturais, utilidade pública, esporte, música, entre outras variedades. A programação acontece com a participação da comunidade, que interage e expõe seus problemas.
A rádio Comunidade conta com o apoio cultural de comerciantes e de empresários da cidade. Um dos apresentadores, Rinaldo Alves, é professor do Centro de Ensino Médio 2 do Gama e membro da Associação responsável pela rádio. Ele chamou a aluna Danielle Rosa para apresentar um programa para jovens e estudantes.
Dani Rosa apresenta o programa Atitude, que vai ao ar todos os sábados, das 14h às 16h. O conteúdo do programa tem entrevistas, notícias, dicas de vestibular e concurso público, divulgação de eventos, projetos e veiculação de músicas voltadas ao público jovem.
Para a aluna, o diferencial de uma rádio comunitária é o contato maior com a população. "A gente divulga o que é de interesse da comunidade. A rádio está preocupada com os problemas da população”, afirma Danielle, que pretende seguir carreira voltada para a área de jornalismo e deseja trabalhar em uma rádio na escola.
Um dos ouvintes da rádio, Edimilson Pessoa, gosta de escutar a rádio principalmente durante as madrugadas, quando perde o sono. "Gosto de ouvir as músicas e as mensagens", diz.
A moradora Marlene Moreira disse que liga para a rádio e pede músicas sempre que está em casa. "Eu sintonizo em programações, mando recados para as amigas e faço os anúncios que preciso", conta.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ARTIGO: O jornalista e a “arte de educar”

Ainda hoje é possível encontrar pessoas que tenham uma simples idéia de que o jornalista é aquele profissional responsável apenas pela criação e divulgação de notícias, informações, opiniões, documentários, programas, notícias de utilidade pública, entretenimento e as informações relacionadas ao interesse geral do público. Embora os jornalistas desempenhem essas funções gerais, e o exercício da profissão também exigir conhecimentos e experiências em outras áreas específicas, uma das funções mais importantes desse profissional é saber educar os cidadãos.
A “arte de educar” não é tão simples quanto pode parecer. No processo de transmissão de informações, o jornalista também transmite conhecimento, mas isso depende do assunto noticiado. O conhecimento é valioso, torna-se caro adquiri-lo, por exemplo, quando paga-se um curso superior, especialização e tantos outros cursos. A supervalorização do conhecimento é presente em todos os países, muitas vezes é monopolizada e existe até censura para não ser obtida por qualquer pessoa. Outro fator negativo de tal monopólio é a exclusão de classes sociais, sem oportunidades e condições de acessar às informações, portanto, acesso ao conhecimento.
De maneira eficaz, os jornalistas podem transmitir conhecimento e educação para a sociedade, colaborando com a cidadania e a extinção das desigualdades entre classes sociais. Não é tão simples, nem fácil. O que vemos hoje é a clara manifestação de interesses das empresas de comunicação, que valorizam a transmissão de informações com “cultura inútil”, temas supérfluos, que não acrescentam em nada para a formação pessoal e profissional de alguém. Essa valorização é resultado do interesse pela audiência, por lucros, pelo poder, e provoca impactos negativos para a sociedade, que poderia ser mais bem informada, educada e com pensamentos mais inteligentes.
O profissional jornalista deve ter sempre a consciência da grande responsabilidade que tem ao informar a sociedade. Apesar de a responsabilidade ser maior para os editores, que precisam “vender mais e melhor” e possuem mais autonomia e poder sobre outros cargos, todos os jornalistas possuem tal responsabilidade de educar no momento em que faz a pauta, busca e pesquisa os fatos, fotografa e filma, entrevista, quando produz a notícia, edita e diagrama, divulga as informações; enfim, ele é um educador em todas as etapas do exercício da profissão.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Análise sobre a Era da Informação

As novas tecnologias da Informação caracterizam a Quarta Revolução Tecnológica que acontece atualmente em todo o mundo. Essas tecnologias modificaram as rotinas de produção e os modos de relações entre todos os usuários das tecnologias da informação, além de desencadear as fortes transformações nas áreas profissionais e em toda sociedade.
Pode-se observar que essa revolução trouxe benefícios e facilidades para diversos setores em que é necessário o uso das Tecnologias da Informação (TI), assim como no âmbito das telecomunicações. Entretanto, as tecnologias também trouxeram dificuldades, competições e, em alguns momentos, muitos prejuízos para seus usuários (principalmente as empresas que as utilizam, por causa da necessidade de adaptação dos funcionários e da modernização de máquinas e equipamentos).
Em três décadas, houve uma grande evolução das tecnologias da informação, o que caracteriza a vida contemporânea com a necessidade da utilização das tecnologias, não somente por empresas de comunicação, mas também por diversos usuários de distintos segmentos. A utilização das TI é necessária, mas também faz com que seus usuários sejam “dependentes” e vulneráveis às constantes trocas e substituições das tecnologias.
A modernização modificou, além das atitudes, o modo de pensar dos profissionais de comunicação. É uma necessidade que eles se atualizem e aprendam a trabalhar com as novas tecnologias, como uma questão de “sobrevivência”, pois quem não consegue se adaptar à era da informação fica excluído, perde oportunidades e cede seu lugar a quem está adaptado.