Palestras, oficinas e atividades Culturais animam a Semana Intercursos Facitec

O Encontro Intercursos da Facitec, de 26 a 30 de outubro, ofereceu palestras, oficinas, diversas atividades com o tema “Responsabilidade Social”, envolvendo todos os cursos da faculdade nos turnos matutino e noturno. O evento teve início às 9h da segunda (26), no Auditório Central, pela Diretora Acadêmica, professora Elaine Santana, que deu as boas-vindas a todos e destacou a importância do tema.

O tema da palestra de terça-feira foi “Ética e compromisso social: responsabilidade de cada um por todos”, assunto explanado pelo diretor executivo da Faculdade Santa Terezinha, professor Eder Alonso Castro. “O tema é de interesse de todos, pois todos somos responsáveis pelos problemas sociais. Podemos fazer mudanças com pequenas atitudes cotidianas realizadas por todos”, afirma.

No terceiro dia (28), o economista da empresa Vitoria Consultoria, Economia e Sistemas, Eduardo Diniz, falou sobre “Como investir na sua carreira e obter os maiores sucessos”. Eduardo motivou os alunos a tomarem atitudes positivas com ética e respeito. A representante da área de responsabilidade social da Diageo, Fátima Honório, explicou sobre o projeto social desenvolvido pela empresa para conscientizar a sociedade para o consumo responsável de bebidas alcoólicas.

“Crimes pela internet” foi o assunto debatido na quinta-feira (29), com ênfase nos casos de pedofilia. Para o psicólogo Dr. Sérgio Fernandes Senna Pires, existe vulnerabilidade de crianças e adolescentes que podem ser vítimas de pedófilos e conteúdos impróprios na internet. “Temos compromisso com a realidade e a necessidade de estarmos à frente dos acontecimentos”, explica.

Para Sérgio Senna, muitas ações no Direito não dependem de legislação, mas dos valores da sociedade: “o que será que está acontecendo com a nossa sociedade, que as regras não estão sendo suficientes para limitar as ações erradas? A responsabilidade acontece com as crenças e valores.”

Para a aluna do 5º semestre de Pedagogia, Katry Helena Pereira, o I Encontro Intercursos foi interessante. Achei uma maravilha e foi muito bom por abrir um leque grande na área de educação. A próxima Semana Intercursos pode ter mais profissionais e pessoas de fora, porque há temas muito enriquecedores”, ressalta.

Por Giselli Vieira

Diversas atividades durante a Semana Intercursos

Durante todos os dias de palestras, houve intervalos culturais com música, dança, apresentação teatral, exposições dos patrocinadores e outras apresentações culturais no pátio de exposições. Os acadêmicos participaram de diversas oficinas e outras palestras com temas relevantes para cada área. Na sexta-feira, 30 de outubro, alunos de Pedagogia montaram bancas para expor comidas típicas das cinco regiões brasileiras.

O gerente comercial da SAGA Computação Gráfica, Vinícius Daniel, conta que sua equipe fez a exposição do trabalho da instituição, e realizou brindes de canetas, pendrives e camisetas. Vinícius informou que a SAGA oferecerá bolsa de estudos para acadêmicos da FACITEC.

“Foi muito legal! A FACITEC já é nossa parceira e nos convidou para expormos nosso trabalho. A semana superou nossas expectativas. O trabalho de divulgação foi muito bom e alunos da faculdade procurou a SAGA para se matricularem”, afirma Vinícius.

A aluna do 5º semestre de Pedagogia, Yara Gomes de Lima, assistiu à palestra sobre Educação de Surdos na sala 219 e participou de vários experimentos de ciências. “Acho importante a interação e participação dos alunos com os palestrantes durante o encontro. Ganhei a semana e foi maravilhosa a palestra sobre inclusão de surdos! O professor Messias, que é surdo, contou sua experiência de vida, projetos, associações e como é feita a inclusão”, conta.

A coordenadora de Pedagogia, professora Zenaide Borges, ficou satisfeita com os resultados do encontro: “foi excelente e a repercussão foi fantástica! Foi muito bom o envolvimento da direção, professores, alunos e toda a faculdade. Temos planos para os próximos encontros intercursos e a primeira experiência já deu certo!”

Por Giselli Vieira

Acadêmicos de Pedagogia aprendem sobre criatividade na alfabetização

No dia 23 de outubro, os acadêmicos do 3º semestre de Pedagogia, do turno matutino, receberam a visita da professora da Secretaria de Educação, Tânia Vilela Almeida, que ministrou uma oficina de Alfabetização e Letramento. No Laboratório de Ensino da FACITEC, a turma pôde observar os materiais didáticos elaborados pela professora e aprender como alfabetizar de forma agradável e criativa.

A aprendizagem da oficina faz parte da disciplina Metodologia da Alfabetização e Letramento, ministrada pela professora Márcia Regina Dutra dos Santos, que demonstrou satisfação com o trabalho da professora Tânia, qualificando-o como “riquíssimo e privilegiado”.

“Eu espero, enquanto orientadora, que meus alunos sejam pedagogos que façam a diferença. Esse é o objetivo dessa exposição que a Tânia nos faz hoje. Nós precisamos passar um conteúdo de forma eficaz e agradável para as crianças”, explica a professora Márcia Regina.

Tânia Vilela demonstrou como realiza um trabalho criativo e inovador, expondo os materiais didáticos que ela confecciona, como livros de pano, jogos de alfabetização, painéis e outros brinquedos feitos com material reciclado, mas que têm “muito valor didático e pedagógico”. Para ela, tais recursos são utilizados em sala para estimular as crianças e colaborar na aprendizagem.

“Amo sala de aula e não tenho receita porque não existe, mas há um estudo e uma troca de ideias. Ao contar histórias, peço para as crianças estimularem a imaginação, que é fundamental no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social delas. É preciso intervenção e não alfabetizar só com palavras, para que a criança sinta vontade de aprender”, orienta.

Segundo ela, o principal recurso é o conhecimento. “A teoria não caiu do céu, pois alguém observou a prática para fazê-la. O conhecimento é muito importante e o nosso trabalho é, acima de tudo, intelectual. Precisamos buscar estudo e muita leitura. Não estou pronta, mas estou nascendo para a alfabetização. Esse trabalho é um estímulo para as crianças, que terão facilidade para aprender a ler e escrever. Temos que fazer nossa parte bem feita”, ressalta.

Com inspiração poética e desejo de fazer um trabalho agradável, Tânia Vilela enfatiza que é preciso fazer um jogo de sedução com as palavras: “alfabetização e letramento têm que andar de mãos dadas. A aprendizagem está vinculada ao prazer. Assim, você tem que repetir o que é prazeroso. A gente tem que usar o talento que possui, pois a habilidade se desenvolve à medida que vamos criando e fazendo”, afirma.

Por Giselli Vieira

Encontro Intercursos FACITEC discute a Responsabilidade Social

O primeiro dia do Encontro Intercursos Facitec, que discute questões relativas à Responsabilidade Social e vai até o dia 30 de outubro, teve seu início no dia 26, às 9h, no Auditório Central, pela Diretora Acadêmica, professora Elaine Santana, que deu as boas-vindas a todos e destacou a importância do tema.

Em seguida, uma das coordenadoras do Encontro, professora Zenaide Borges, comentou o planejamento para que todos pudessem participar. “Temos a preocupação de oferecer o melhor e queremos que vocês participem”, disse Zenaide.

Estêvão Ribeiro Monti, engenheiro florestal por formação, doutor em Política e Gestão Ambiental pela Universidade de Brasília, foi convidado para falar sobre Responsabilidade Sócio-ambiental para Sociedades Sustentáveis, ressaltando a todo momento a necessidade de se quebrar as barreiras entre as áreas do conhecimento para que haja interação.

Em sua apresentação, lançou mão da música “Socorro”, do cantor Arnaldo Antunes, falando sobre o imperativo do poeta em ter sentimentos. “Quando a gente ouve essa música, é uma oportunidade de pensar como a gente vive, pois pode ser que alguém aqui esteja assim. Nossa sociedade é extremamente competitiva, consumista e individualista”, afirma o professor.

Para refletir sobre a questão da exclusão social, Estêvão Monti falou da importância da responsabilidade social ao pensar nos pobres e excluídos. Para ele, “se há necessidade de discutirmos sobre responsabilidade social, é porque alguém está sendo irresponsável. Mas todos nós precisamos ser responsáveis.”

Sobre o individualismo na sociedade, ele diz que “quando nós pensamos muito em nós mesmos, deixamos de pensar no outro”. Quanto ao consumismo, o professor destaca que ela não pode interferir na dignidade: “se a pessoa não tem nada, dizem que não vale nada. Mas o ser humano não precisa ter algo para ser digno.”

Estêvão abordou ainda sua leitura acerca da escolha do tema: “os acadêmicos escolheram Responsabilidade Social porque sentem a necessidade de mudança e têm o compromisso ético”. Ele citou que a responsabilidade social é trabalhada por muitas empresas, voluntariamente, para contribuir na inclusão social e na preservação do meio ambiente.

Após a explanação muitos acadêmicos debateram o tema. A palestra Responsabilidade Sócio-ambiental para Sociedades Sustentáveis foi proferida nos turnos matutino e noturno.

Por Giselli Vieira

Fotografia: Giselli Vieira e Edvaneide Araujo

Turma de Pedagogia visita o CEAL

Para conhecer na prática como acontece o atendimento aos deficientes auditivos, a turma do 3º semestre de Pedagogia da FACITEC, do turno matutino, visitou o Centro Educacional da Audição e Linguagem – Ludovico Pavoni (CEAL-LP). A visita ocorreu pela primeira vez no dia 19 de outubro, com o acompanhamento do professor Alexandre de Paula.

O CEAL é uma instituição sem fins lucrativos e seu trabalho acontece há 30 anos, com apoio a bebês e crianças surdas carentes até a idade adulta. Com a ajuda de parceiros e convênios, são oferecidos diversos serviços às crianças e suas famílias.

A entidade trabalha com atendimentos especializados e vários profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentistas, nutricionistas, assistentes sociais e professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Segundo o diretor da entidade, padre Giuseppe Rinaldi, entre os principais objetivos do CEAL estão o diagnóstico precoce, a reabilitação e a inclusão na sociedade. Ele afirma que a instituição é um ponto de referência de inclusão, pois é procurada por empresas para incluírem os surdos no mercado de trabalho.

“Nós fazemos profissionalização, principalmente, na área de informática, para os alunos serem encaminhados e se tornarem independentes. Trabalhamos muito com as famílias, que não podem se omitir, mas assumir seu papel. Damos suporte quando são pobres e desestruturadas”, revela Giuseppe.

O apoio às famílias acontece com atendimento comunitário, distribuição de cestas básicas e bazares de roupa. São oferecidos cursos de cidadania, alfabetização, informática, artesanato, doceiras, salgadeiras, cabeleireiro, manicure, corte e costura. Além disso, o CEAL conta com voluntários e também recebe estagiários nas áreas de atuação.

Padre Giuseppe conta que são mais de 1800 pacientes, entre crianças e idosos beneficiados com aparelhos de graça. O implante custa R$100 mil na rede pública e os aparelhos chegam a R$5 mil. “O CEAL é o maior centro do mundo que acompanha pessoas implantadas e oferece terapia. A tecnologia é cara, mas não tem custo o investimento na pessoa e na cidadania”, afirma.

Para uma das integrantes da turma, Abadia Duarte Guimarães, a visita foi importante pelo conhecimento profissional e pessoal que adquiriu: “além do aprendizado para o curso, trouxe experiência de vida. Algo que me preocupa é a inclusão social nas séries iniciais e a capacitação dos professores. Para um trabalho social, percebi que um grupo pode conseguir parcerias e recursos financeiros para ajudar a quem precisa.”

O professor Alexandre de Paula explica a importância da prática desenvolvida: “a visita permitiu o contato com uma instituição séria. É importante também a chance da FACITEC em abrir as portas para os alunos, com o estágio na educação especial, uma área que carece de profissionais”, conclui.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: Giselli Vieira

Acadêmicas de Pedagogia levam aprendizado para Creche

A turma do 2º semestre de Pedagogia da FACITEC, do turno matutino, visitou a Creche Cantinho da Paz, em Taguatinga Sul, a partir das 8h do dia 30 de setembro. O objetivo foi desenvolver diversas atividades lúdicas, realizando, na prática, o que aprendem na teoria sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças. Esse trabalho faz parte da disciplina de Teorias Psicológicas do Desenvolvimento e da Aprendizagem, ministrada pelo professor Alexandre de Paula.

Para Alexandre, o objetivo é verificar o desenvolvimento cognitivo infantil segundo Jean Piaget, um dos principais teóricos sobre o assunto, que analisa os diferentes estágios de desenvolvimento, o pensamento e a forma que a criança percebe o mundo. “Com várias atividades, entrevistas e jogos, avaliamos as respostas das crianças para saber qual é o raciocínio e o estágio de desenvolvimento cognitivo delas. A partir da aplicação desses testes, Piaget sugere as atividades que estamos fazendo”, explica o professor.

Cada grupo desenvolveu um trabalho diferente, com crianças entre 4 e 5 anos, que faziam atividades como identificar e observar objetos, lugares, palavras, cores e figuras; expressar o que sabem e o que sentem; ter noção de quantidade, tamanho e espaço ao participar das brincadeiras e jogos de memória; além de demonstrar a capacidade de observação e conhecimento.

Para uma das integrantes da turma, Érica Aparecida Macedo, o trabalho prático agregou mais conhecimento: “é muito importante, porque estamos conhecendo melhor o desenvolvimento das crianças ao elaborar essas atividades. Consegui aprender muito!”

A coordenadora pedagógica da creche, Carmen Lúcia de Andrade, gostou do resultado desse trabalho. “Eu achei ótimo! Vi muita riqueza de material diferente e acessível. Foi um momento rico, muito bom, que propiciou lazer e conhecimento com as novidades. As portas da creche estão abertas e estamos disponíveis para uma nova oportunidade”, afirma.

Por: Giselli Vieira

Fotografia: Giselli Vieira