quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Projetos da Escola Classe 16 promovem a cidadania

A Escola Classe 16 de Taguatinga possui alguns projetos sociais, com a realização de diversas atividades pedagógicas e culturais. Entre algumas ações, estão a “Sacola Literária”, uma iniciativa que leva o livro para a sala de aula, facilitando o aprendizado dos alunos e estimulando o interesse deles.
O “Ciência em Foco”, um programa do Governo do Distrito Federal criado neste ano, leva os alunos a aprender mais na aula e com a prática. “Os alunos aprendem com a investigação, com um material rico, aprendem fazendo e observando as atividades”, afirma a diretora da escola, Neiva Torquato.
O programa Educação Integral, que trabalha atividades dentro do tempo integral, envolve atividades como natação, orquestra, futebol de campo, informática, oficinas, horta, reciclagem (em que os alunos fabricam os próprios brinquedos para utilizarem durante os intervalos). Do total de 600 alunos, a Escola Classe 16 atende 120 crianças dentro do programa.
Em parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), o SESC (Serviço Social do Comércio) e outros parceiros, a escola promove a Feira Cultural, com a culminância de várias atividades para os alunos e a comunidade. A Festa junina e a Festa da família também oferecem várias atividades.
A escola possui um projeto de recreação, em que os próprios alunos dão orientação aos colegas para direcionar a disciplina. A Escola Classe 16 também atende a crianças com necessidades especiais.

Escola Classe trabalha para a inclusão digital dos alunos

O projeto “Clicando o saber” é realizado pela Escola Classe 16 de Taguatinga, com a iniciativa da própria escola e parceiros, com a proposta de oferecer aulas de laboratório trabalhando a parte pedagógica e oferecendo oportunidades para os alunos carentes e que não têm acesso a computadores. A iniciativa acontece também com o programa “Escola Integral”, no qual os alunos têm aulas integrais.
Segundo a diretora Neiva Torquato, não seria possível ensinar sobre tecnologia sem expor na prática o que acontece na era da informática. “A primeira importância é a não-exclusão. Há muitos alunos sem condições, carentes, que passam a ter convivência com a tecnologia através das escolas. Um grande benefício é o aumento da própria auto-estima do aluno”, explica a diretora.
Com as aulas de informática os alunos se interessam e podem aprender de forma diferente. “É um recurso importante, traz muito benefício, motivação, interesse e a busca dos alunos. É a própria inclusão, uma ferramenta de aprendizagem”, afirma Torquato.
A monitora do laboratório, Danielle Rodrigues de Farias, está no quarto semestre de Sistemas de Informação, e monitora as aulas desde março deste ano. Para ela, o projeto é importante porque “eles têm a oportunidade de ampliar os conhecimentos e também de crescer. Eles gostam muito de todas as atividades”.
A aluna beneficiada, Glória Estéfane Lutra, disse que só tem acesso a computadores na escola e afirma que gosta das atividades oferecidas. “Eu gosto das aulas de informática porque é legal, a gente escreve texto e aprende muito. No horário integral, eu também faço inglês, artes e natação”, afirma a aluna.