segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Exposições culturais animam a II Semana da Consciência Negra


No encerramento da II Semana da Consciência Negra, várias atrações culturais foram apresentadas no pátio de exposições da FACITEC, no dia 20 de novembro, durante os intervalos dos turnos matutino e noturno. Foram expostos painéis com fotos e informações sobre a história, cultura, turismo e outras características do povo africano.

A participação no evento envolveu todos os semestres de Pedagogia, além de outros cursos como Direito, Turismo, Administração e Matemática. Várias curiosidades foram expostas, tais como: culinária, formação do povo com a mestiçagem, principais pontos turísticos e culturais da África do Sul, cultura, culinária, moda, história, geografia, realidade social e política do continente.

Foi apresentado um vídeo com um trabalho de campo da turma de 2º semestre de Pedagogia, em que mostra a comunidade Quilombo de Mesquita, localizado na Cidade Ocidental. A turma mostrou as características e dificuldades dessa tribo. Os acadêmicos puderam conferir, ainda, um vídeo apresentando danças afro.

A Associação Cultural Ciartcum montou banca e apresentou diversos artigos, roupas, acessórios, enfeites e outros materiais confeccionados com materiais reciclados. A Associação Solidart expôs outra banca com mais acessórios.

“Nós somos 16 associações, cada um faz um tipo de trabalho com lacres de latinhas. Faço várias coisas, como bordado, tricô, crochê e pintura”, conta a artesã da Solidart, Marly Mello Pereira, revelando que conseguiu se curar da depressão após trabalhar com artesanato.

A artesã da Ciartcum, Davina Bento da Silva, explica que a entidade existe há 15 anos e tem várias atividades. “Trabalhamos com oficinas de teatro, percussão, bijuteria, música instrumental e artesanato. É uma coisa gostosa, porque trabalhamos com amor, recebemos elogios e isso engrandece a gente”, afirma Davina.


A aluna do 2º semestre de Pedagogia , Érica Aparecida Macedo, elogiou as atividades do evento: “ no primeiro dia, gostei do debate e achei bem legal o que foi mostrado sobre a África. Hoje gostei muito das curiosidades, penteado, dança e artesanato.”

A coordenadora de Pedagogia, Zenaide Borges, conta que o evento faz parte da disciplina “Educação e Diversidade”, em que os alunos estudam os diferentes grupos sociais e como trabalhar com o assunto em sala de aula. Para ela, os educadores precisam saber a realidade do negro.

“Tivemos várias novidades, como desfile, apresentação da moda afro, sua cultura, exposições e mesa redonda. Houve um planejamento prévio desde o início do ano. O resultado foi muito bom e houve uma participação legal de todos os alunos”, conclui a professora Zenaide.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: Edvaneide Araújo
Revisão: Vânia Balbino de Souza

II Semana da Consciência Negra debate sobre Igualdade

Na manhã do dia 19 de novembro, palestras e debates sobre “O negro na conjuntura social, economia e política na modernidade” abriram a II Semana da Consciência Negra, no auditório principal da FACITEC. O evento acontece com a organização de alunos do 4º semestre de Pedagogia, com base na disciplina “Educação e Diversidade”, ministrada pela professora Xênia Honório.

Após a abertura com o canto do Hino Nacional, a professora de Direito e coordenadora dos Núcleos de Prática Jurídica, Ana Cristina da Silva Souza, explicou que a Lei 10.639/03 impõe a aprendizagem de História e Cultura Africana nas escolas. Ela diz que “há várias discussões sobre essa imposição, mas que esse ensino é importante”.

Ana Cristina esclareceu que, na África, a responsabilidade pela educação das crianças ou adolescentes é de todos os membros da família. “Na cultura africana, os filhos são educados em um ambiente onde eles têm referência da tradição familiar. Hoje, a nossa sociedade está inquieta, extremamente desequilibrada, devido à falta de base familiar”, explica a professora.

Segundo Ana Cristina, ainda pode haver mudanças nessa realidade com ações afirmativas, discussões e projetos bem elaborados: “a educação não tem cor. Está em nossas mãos mudar esses conceitos, que estão arraigados há séculos na nossa cultura”, afirma.


O professor de Pedagogia, Itamar Paulino, fez um relato sobre a história da África, contando detalhes sobre sua viagem ao Quênia, em um trabalho com entidades voluntárias. Para Itamar, “é bom não falar das coisas ruins que acontecem na África, porque seu povo tem muita coisa positiva a oferecer, como o turismo ecológico que os leva a preservar a natureza”.

Durante sua estada na África, foram desenvolvidos projetos sociais, cultivo de hortaliças, atividades de dança, trabalho de reconstrução de ocas feito com a UNESCO, marcha pela vida por causa de conflitos com guerra tribal e encontro com lideranças para definir estratégias de combate à desnutrição.

“Tive que me despir da minha cultura. Aprendi a ser mais humano. Uma forte razão para nossos trabalhos voluntários foi ver crianças com deficiência por causa da fome. Vi um povo que sofre com a pobreza e a miséria, mas que sabe ser alegre”, conta Itamar.

Durante o debate sobre o tema, a professora dos cursos de Direito e Comunicação Social da FACITEC, Dra. Erli Helena Gonçalves, enfatizou que a discussão sobre a realidade dos negros deve ser contínua: “não concordo com essa expressão sobre ’o dia’ da consciência negra e proclamo retirar este estigma, porque a discussão acaba se restringindo a um dia apenas”.

Apesar de ser o segundo país com a maioria de negros, o Brasil tem o problema da discriminação. “Este país foi construído por negros, que têm grande importância. Peço que mulheres e homens tenham equidade. Negar a negritude do nosso país é negar o próprio país. É preciso dar a cada povo a identidade que possui, como primeira forma de desconstruir o preconceito”, ressalta Dra. Erli.


O professor e psicólogo, Bruno Costa, conceituou preconceito como uma atitude hostil direcionada a um indivíduo específico, enquanto racismo é mais amplo e não interfere apenas no nível individual, mas no âmbito institucional e comunitário. Ele alerta quanto aos danos psicológicos causados pela discriminação.

“Os pedagogos devem estar atentos aos livros didáticos, que não podem ser tendenciosos, levando à exclusão e à discriminação. Existe o problema da omissão de muitos, mas temos que ser ativos. Defendam aquilo que é certo, os princípios da igualdade e da justiça”, afirma Bruno Costa.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: Edvaneide Araújo
Revisão: Vânia Balbino de Souza

terça-feira, 17 de novembro de 2009

IV Ecomc traz debate com profissionais de Publicidade e Propaganda

A abertura do IV Encontro de Comunicação e Cultura – Ecomc aconteceu no auditório principal da FACITEC, a partir das 9h, no dia 16 de novembro. Foram apresentados filmes publicitários premiados e os alunos assistiram a palestras com profissionais da área de Publicidade e Propaganda, que participaram de mesa redonda para discutir sobre o mercado de trabalho.

A professora de Criação, Ivone de Almeida Pires, foi a mediadora do debate sobre o tema “Tendências do mercado publicitário de Brasília: clientes, agências e oportunidades de trabalho”.

Para começar, o diretor de criação da agência de publicidade Sette Graal, Sávio Zambrotti, explicou que a agência atua no mercado privado varejista e que existe muita concorrência. Ele fala sobre a importância de saber sobre marketing: “no mercado varejista há verbas menores, mas existem oportunidades. Pouca gente sabe o que é marketing, inclusive alguns diretores. É importante saber que ele é complexo e abrange parte da comunicação”.

Zambrotti falou ainda sobre a importância da marca dos produtos, que está relacionada aos valores que as pessoas lhe atribuem. “Hoje, preço e qualidade não são mais um diferencial. A marca é o que atribui o valor e a decisão da compra é cada vez mais emocional. As pessoas não compram produtos, mas compram marcas”, explica.

Para o Analista de Publicidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, Flávio Fonte-Boa, a identidade do publicitário deve ser um diferencial com uma formação profissional constante. “Toda pessoa precisa criar uma identidade. Depois de se formar na faculdade, a gente continua se formando na área”, diz.

Segundo Flávio Fonte-Boa, é importante não apenas tornar público um produto com a publicidade, mas propagar uma ideia. Sobre o mercado de Publicidade, ele acrescenta: “não é uma carreira que a gente tem a certeza que vai ganhar muito. É preciso estudar, aprofundar-se, ver além e entender de tudo. Tem que estudar e ter conhecimento de comunicação.”

O Diretor de Projetos da Agência Click, Luiz Carlos Araújo, mostrou como acontece o trabalho dessa agência, que atua em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A empresa, que tem 16 anos de operação, conta com mais de 500 projetos desenvolvidos e mais de 300 colaboradores.

“No mercado publicitário, as agências dão um leque de opções para atuação. Os meios digitais vêm se consolidando como uma plataforma essencial para iniciativas de marca. O mercado brasileiro é extremamente competitivo, mas trabalhar com internet é mais barato e mais confiável”, afirma Luiz Carlos.

Os acadêmicos participaram ao fazer perguntas aos palestrantes. Ao final, houve sorteio de brindes. No primeiro dia do IV Ecomc, os acadêmicos de Jornalismo participaram de oficinas de Tratamento de Imagem, Linguagem Audiovisual, Assessoria de Comunicação, Fotojornalismo e Oficina de Fonoaudiologia.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: Giselli Vieira
Revisão: Vânia Balbino de Souza

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Acadêmicos de Administração visitam a Brasal Refrigerantes

Nos dias 15 e 16 de outubro, a turma do 2º semestre de Administração visitou a fábrica da Coca-Cola, a Brasal Refrigerantes, localizada em Taguatinga. O professor da disciplina Mercado e Marketing I, Jorge Luiz da Silva Viana, acompanhou a visita técnica dos acadêmicos.
Durante três horas, a turma observou o sistema de produção da empresa de bebidas e assistiu à palestra sobre o marketing utilizado pela organização.
O professor Jorge Luiz afirma que foi alcançado o objetivo: “todo semestre vamos fazer essa visitas, pois é uma forma de colocar os alunos de frente para a prática do marketing”, acrescenta.
Para o representante da turma, Alisson Campelo, a experiência foi válida para saberem mais sobre a área de marketing. “Conhecemos o processo de pesquisa de mercado do produto e foi muito importante, porque temos que saber de tudo um pouco. A visita foi um importante guia na área do marketing”, afirma.
Por Giselli Vieira
Fotografia: Giselli Vieira

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Acadêmicos de Pedagogia aprendem história com viagem a Parati

Conhecer a história em movimento e interagir com outras turmas. Esses foram os objetivos alcançados com o projeto “Ensinar e Aprender História”, idealizado pela professora Ieda Maria Costa Melo, que acompanhou alunos de Pedagogia durante a viagem a Parati, entre os dias 14 e 19 de outubro. A turma do 5º semestre, dos turnos matutino e noturno, foi ao passeio com alunos de outros semestres.

A professora explica que o objetivo foi desenvolver com os alunos a aprendizagem e o ensino da história na educação básica. “Foi mostrar o valor do conhecimento da história do Brasil, valorizar e conservar os bens públicos, a fauna e a flora. Fomos buscar as tradições, os costumes e as raízes da nossa raça.”

Para Michelle Nayara de OIiveira, acadêmica do 5º semestre de Pedagogia, o passeio foi maravilhoso: “foi muito legal, pois a gente conheceu uma cidade histórica. Aprendemos sobre cada pedacinho de Parati, houve passeio de barco e conhecemos Trindade, que é uma cidade próxima. Foi maravilhoso! Eu daria aula dessa forma, diferente e dinâmica!”

Kélvia Batista, aluna da mesma turma, concorda com a afirmação da colega e considera importante aprender com passeios. “A viagem foi excelente! Uma das melhores coisas foi o passeio de barco. Vimos a baía e as ilhas de Parati e aprendemos toda a história da formação da cidade. É importante contar a história sem estar só na sala de aula”, afirma.

Iêda afirma que foi muito importante a socialização, o estímulo à amizade e o companheirismo entre os alunos. Ela conta que todos que viajaram pretendem se reunir no dia 22 de novembro. Essa foi a segunda viagem do projeto e outro passeio está previsto para ocorrer a partir de março do próximo ano.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: professora Ieda Maria Melo
Revisão: Vânia Balbino de Souza

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Palestra sobre Líder Empreendedor mobiliza representantes de turma

No dia 22 de outubro, os representantes de turma dos períodos matutino e noturno participaram de uma palestra sobre Líder Empreendedor, com palestra ministrada pelo coordenador do CTE – Centro de Tecnologia e Empreendedorismo –, Ludovico Larsen Filho, no auditório principal da FACITEC.

Com apresentação de slides sobre “A Conquista do Paraíso”, Ludovico Larsen incetivou os representantes ao falar que cada um deve determinar a energia e a força que está em si. “É você quem determina como as coisas acontecem com energia e força. O paraíso está dentro de você, então tem que ter vontade e responsabilidade para querer mudanças”, explica.

Ao falar sobre o empreendedor e enfocar o trabalho de liderança, Ludovico afirma que os líderes buscam a realização com êxito, sucesso e foco no resultado. “É importante motivar-se e ter objetivos, mas não desanimar. É preciso pôr em prática e ativar a ideia sem ficar apenas no discurso”, orienta.

Ele acrescenta que o líder deve ter adaptabilidade e flexibilidade: “interagir, ser flexível e se adaptar às mudanças. A gente aprende vivendo a vida, passando pelas dificuldades e sempre com um sorriso. O líder tem paixão por aprender e precisa ter agilidade ao tomar decisões”, afirma.

O palestrante aconselhou que o líder deve ter um “espírito olímpico e não competir com os outros, mas consigo mesmo”, para superar-se, gerenciar conhecimento e direcionar-se para um objetivo.

O representante Wallyson Bruno de Carvalho, aluno do 1º semestre de Pedagogia que assistiu à palestra, ficou satisfeito com tudo que aprendeu. “Achei que o tema é muito interessante porque, às vezes, ficamos meio perdidos e sem um foco. O que mais gostei foram os fatores para ser um bom líder naquilo que ele faz”, diz.

Por: Giselli Vieira
Fotografia: Giselli Vieira e Edvaneide Araújo