segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Blog do Parque do Guará!

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Cuidar do meio ambiente interessa a todos nós.

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE GRIPE COMUM E INFLUENZA A (H1N1)?

Desde o aparecimento da Gripe A (H1N1) ou Gripe Suína, com os primeiros casos há três meses no México, todos os países estão passando recomendações de prevenção. A Gripe A tem sintomas muito parecidos com a gripe comum, o que pode confundir os sintomas.

A estudante de Jornalismo, Nailine Oliveira de Santana, busca formas de prevenção e também deseja esclarecimentos sobre a nova gripe. “Para me prevenir da Gripe A, eu lavo as mãos o máximo de vezes possível, evito pegar no rosto quando estou no ônibus e não compartilho copos ou qualquer objeto pessoal. Mas eu ainda tenho dúvidas com relação a alguns sintomas, porque são muito parecidos com a gripe comum”, afirma.

As duas formas de gripe são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza.

O Ministério da Saúde informou que a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase todos evoluem para a cura. A situação é a mesma com a nova gripe. Nos dois casos da doença, em média 0,5% do total de pessoas morrem após contraírem o vírus em todo o mundo.

Veja uma lista das principais recomendações para se prevenir a doença:

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar;
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável;
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Pessoas com qualquer gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
- Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde;
- Procure o seu médico ou unidade de saúde mais próxima em caso de gripe para diagnóstico e tratamento adequados.

Fonte: Ministério da Saúde.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Debate discute sobre o Movimento em Defesa do Parque do Guará

Área com a vegetação preservada no Parque Ecológico do Guará

Na quinta-feira, 20 de agosto, a partir das 20h, houve debate no auditório do Unicesp para discutir sobre a preservação do Parque Ezechias Heringer, conhecido como Parque do Guará. Entre os assuntos em destaque, o debate tratou da implementação do parque ecológico, o veto do PDOT (o Plano Diretor de Ordenamento Territorial), a degradação da reserva e a ocupação em descumprimento da legislação.

O professor de Gestão Ambiental Urbana, Bernardo Verano, iniciou a reunião, que contou com a presença do superintendente de áreas protegidas do Ibram (Instituto Brasília Ambiental), Roberto Rodriguez Suarez, da integrante do Fórum das Ong’s Ambientalistas do DF, Mônica Veríssimo, além de representantes da Sociedade Civil e moradores.

O movimento em defesa da implementação do parque se intensificou a partir do veto do PDOT, autorizado pelo Governador José Roberto Arruda. O plano prevê que é proibida a ocupação de moradores nas unidades de conservação, mas o veto pode autorizar o parcelamento rural em áreas do parque do Guará.

O representante do Ibram, Roberto Suarez, fala sobre o PDOT e a importância do Plano de Manejo: “sobre o PDOT, às vezes o que está escrito na lei também tem falhas. Com relação ao plano, são planos constitucionais necessários para o controle de atividades, como a criação irregular de animais. Estamos empenhados para a elaboração desse plano, pois o parque é muito importante”.

A representante do Fórum das Ong’s Ambientalistas, Mônica Veríssimo, falou da importância das unidades de conservação do Guará. “Para nós não interessa qual é o governo atual, pois a gestão se modifica a cada ano. O parque é de todos nós. Ele já foi reduzido a menos da metade por causa das ocupações e há espécies de árvores ameaçadas de extinção”, alerta.

Roberto Suarez afirma que falta uma estrutura melhor para os analistas ambientais agirem melhor. “Falta estrutura para o governo agir como deveria. Como gestores, queremos trabalhar como técnicos que preservem as reservas, mas não temos os meios adequados.”

A presidente da Jupag - Junta de Prefeituras e Associações do Guar –, Alcina Martins Viana, questionou Roberto Suarez sobre qual atitude o IBRAM está fazendo junto ao governo para “devolver” o parque, que traz qualidade de vida aos moradores. Em resposta, ele justifica que o órgão já perdeu várias lutas ambientais. “Perdemos muitas lutas. Tem-se uma ineficiência e baixa fiscalização”, afirma.

O vice-presidente da Sapeg - Sociedade dos Amigos do Parque Ecológico do Guará - Antônio Gutemberg, informou que uma manifestação está sendo organizada por várias entidades e moradores, marcada para 19 de setembro. “A passeata visa envolver a sociedade para despertar o poder público para dar atenção ao parque. O movimento não tem dono, mas temos a consciência de lutar pelas unidades de conservação”, explica.

Representantes da Sociedade Civil - Ongs, associações, prefeitos de quadra, conselhos comunitários, sindicatos, professores, estudantes e moradores - se reúnem e organizam a manifestação de 19 de setembro. A concentração vai ser a partir das 8h30 no estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar, no Guará I. Para o próximo sábado, dia 29 de agosto, está previsto um Lual dentro do parque.

Por Giselli Vieira
Fotografia: Ingrid Souza

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Manifestação defende Parque Ecológico do Guará



OUÇA O ÁUDIO DA REPORTAGEM!!!

Pôr do Sol no Parque Ezechias Heringer

Por Giselli Vieira

Fotografia: Ingrid Souza

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Representantes da sociedade civil planejam manifestações pela preservação do Parque Ecológico do Guará

Córrego que corta o Parque Ezechias Heringer


No dia 19 de junho houve uma reunião no Centro de Ensino Fundamental nº 01 do Guará, em que associações, ONGs, conselhos comunitários, sindicatos e moradores discutiram formas de preservarem o Parque Ezechias Henriger, popularmente conhecido como “Parque Ecológico do Guará”. A partir dessa data, esses grupos estão se reunindo para buscarem formas de lutar pela conservação do parque.

Segundo o presidente da Federação das Organizações Comunitárias, Gonzaga Negreiros, a integração das entidades ao movimento pelo parque é uma conquista importante para buscar recursos durante a mobilização. “Nós, comunidade e federação comunitária, estamos na luta para somar juntas as nossas forças e poder buscar meios, recursos e mobilização em prol da defesa do parque e da criação do parque da cidade do Guará”.

O vice-presidente da Sapeg, Sociedade dos Amigos do Parque Ecológico do Guará, Antônio Gutemberg de Souza, fala sobre a luta da organização pela implantação do parque. “A gente começou essa luta em prol da implantação do parque antes de 1995. Em meados de 1990 e 1992, existiam grupos no Guará lutando pela implantação do parque”.

Antonio Gutemberg fala sobre a questão da invasão de chacareiros e denuncia os atentados sofridos pelos defensores do parque em 1996. “Para coibir esse movimento, os pseudo-chacareiros agrediam, fechavam o parque, diziam que era uma chácara deles. Chegaram ao cúmulo de, percebendo que consequentemente esse movimento estava crescendo muito, foram mais radicais e atentaram contra a vida de pessoas”.

Segundo Antônio, a defesa do movimento se intensificou após 16 de junho, quando a Câmara Legislativa do DF derrubou o veto do governo ao artigo 285 do PDOT, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, que transforma a área do Parque Ecológico em parcelamento rural.

“Eu entendo que essa iniciativa da derrubada do veto, que não deixava eles permanecerem na área do Parque do Guará tem cheiro de negócio. Então a luta é diária, é contínua e nós vamos estar fazendo de maneira serena, de maneira lúdica e indo às ruas, mas sempre com o intuito de estar implementando o Parque do Guará”, afirma Antônio.

O presidente da SAPEG, Adolpho Luiz Bezerra, explica a importância de defender o parque para que a fauna e a flora sejam preservadas. Ele enfatiza as possíveis consequências negativas da devastação e a perda de um espaço que serviria para importantes pesquisas.

“A preservação daquele espaço é muito interessante porque além de garantir espécies vegetais e a fauna, nós vamos garantir também os recursos hídricos. Caso ocorra, com a retirada, com a compactação daquelas nascentes e retirada daquela mata, nós vamos acarrear todo aquele sedimento para o lago. Então um dos problemas seria a consequência das águas, depois a perda da biodiversidade. E você devastando vai acabar com uma das poucas áreas ainda que restam para a gente poder estudar”, acrescenta.

A presidente da Junta de Prefeituras e Associações do Guará, Alcina Martins Viana, fala do objetivo de realizarem uma manifestação na cidade. “Vão ter muitas outras reuniões organizando carreata, passeata, fechamento de pista para mostrar, realmente, para mobilizar o governo para a gente realmente implantar, de fato, o Parque do Guará para a população poder usufruir”.

O movimento pretende entrar com uma representação no Ministério Público do DF e Territórios contra a derrubada do veto. A manifestação está prevista para agosto.

Reportagem: Giselli Vieira e colaboração de Ingrid Souza

Fotografia: Ingrid Souza



OUÇA O RÁDIO DA REPORTAGEM NA POSTAGEM ANTERIOR.

Lar dos Velhinhos Maria Madalena recebe doações do Trote Solidário

Na terça-feira, dia 18 de agosto, o Lar dos Velhinhos Maria Madalena recebeu as doações de mantimentos das mãos do coordenador do SOAP – Serviço de Orientação Psicopedagógico -, professor Arnaldo Cerqueira, acompanhado do coordenador do Centro de Tecnologia e Empreendedorismo -CTE -, professor Ludovico Larsen Filho. Foram doados cerca de duzentos quilos de alimentos e agasalhos para o lar que fica no Núcleo Bandeirantes.

No gesto de solidariedade e com muito entusiasmo, as doações foram recolhidas com o projeto “Trote Solidário”, que é organizado pelo SOAP e incentiva os calouros a fazerem as doações. Esta foi a primeira vez que o asilo foi beneficiado pelo Trote Solidário da FACITEC. O asilo Maria Madalena, que vive de doações, trabalhos voluntários e obras sociais, existe há 29 anos e acolhe 152 idosos. Ao lado da entidade existe uma creche que cuida de 140 crianças.

O Lar é uma instituição não-governamental e sem fins lucrativos. Cerca de duzentos voluntários colaboram na casa, onde os idosos são estimulados a fazer trabalhos artesanais com pinturas e utilização de garrafas pet, além do bingo, que o professor Ludovico afirma ser “um dos jogos preferidos deles.”

O professor Arnaldo Cerqueira expôs a possibilidade de que o Lar dos Velhinhos seja cadastrado como parceira dos projetos sociais da FACITEC, como o “Ler e Escrever”, o Natal Solidário e a Gincana Solidária, além da participação da entidade no Dia da Responsabilidade Social. “Eu também pensei que podemos fazer o Natal do Idoso, que seria uma campanha dentro do Natal Solidário. Se realizarmos, será muito bom”, revela o professor Arnaldo.
Para a assistente social e coordenadora do Departamento de Integração e Lazer, Marcilene Bertoldo da Silva, as doações são importantes para a manutenção do asilo. “O pouco de cada um ajuda a manter a instituição, pois a gente não conseguiria sem a colaboração de todos. Para nós, não importa a quantidade, mas sim se a pessoa doa de coração”, afirma.
Quanto ao planejamento de parceria com a FACITEC, Marcilene demonstra entusiasmo: “estamos animados, porque isso vai colaborar em todas as áreas que necessitamos. Espero que, com as campanhas sociais, os parceiros entendam que os idosos também precisam de carinho e atenção”, comenta.

Para o morador do lar há 30 anos, Waldemar Lauro Cardoso, as doações valem muito. “É excelente para nós! As doações, sem dúvida, valem ouro!” Waldemar conta que é colaborador da entidade há 15 anos e ajudou na construção dos bancos do asilo. Marcilene informa que a instituição está aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h.

Para quem se interessar em visitar o asilo e fazer doações, pode entrar em contato pelo número (61) 3552-0504, ou pelo e-mail parqueassistencial@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email . O endereço eletrônico é o www.cesom.org.br
Por Giselli Vieira
Fotografia: Giselli Vieira

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Procurador Geral de Justiça fala sobre o papel do Ministério Público

Na quarta-feira, 12 de agosto, o Procurador Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Dr. Leonardo Bandarra, ministrou palestra e participou de debate sobre o Ministério Público Contemporâneo, no auditório principal da FACITEC. Com o objetivo de dar esclarecimentos aos alunos de Direito, o procurador discursou sobre o que é o Ministério Público, como é formado, suas funções e como foi criado, além de responder a questionamentos de professores e acadêmicos.


Para mostrar a importância do MP, o procurador geral afirmou que o legislador colocou especificações no Artigo 127 da Constituição. “Esse artigo fala que o Ministério Público é uma instituição permanente em defesa da ordem política, o que concedeu a ele parcelas do Poder do Estado, algo essencial à função jurisdicional”, afirma.
Leonardo Bandarra destacou que o Promotor de Justiça atua para acompanhar e fiscalizar a correta aplicação da Constituição. “Entre os Três Poderes, o Ministério Público deve frear os poderes para não serem autoritários e fiscalizar os órgãos do poder em nome da liberdade e do interesse público. O Ministério tem sua legibilidade para a fiscalização”, acrescenta.“A primeira vítima de qualquer crime é o Estado. O MP não tem o dever de acusar, mas deve promover a justiça. Ser promotor público não é fácil, mas temos ferramentas e devemos agir. É uma instituição que deve se preocupar com a defesa dos interesses sociais, tanto individuais como coletivos”, explica.

O procurador informou que existe uma lei em vigor no Distrito Federal, que garante direitos à criança que tem apenas o nome da mãe registrado na certidão de nascimento. É feito um trabalho de investigação para o pai registrar o nome, com a garantia de ser feito o exame de DNA gratuito. No DF existe uma promotoria de investigação para esses casos.

O aluno do 8º semestre de Direito, Jeremias do Nascimento Alves, primeiro lugar no Programa Bolsa Meritória, da Facitec, questionou Leonardo Bandarra se a aprovação do Projeto de Lei 156/09, do Senado, pode trazer um retrocesso ou um avanço ao Código Penal, com referência à fase de inquérito policial. Em resposta, o procurador disse que “o projeto é bom”, mas acredita que “as alterações não vão acontecer, ao menos no sistema atual do Ministério Público.” Ele explicou que a Polícia Federal exerce a atividade de polícia judiciária com exclusividade, e que toda ação policial depende de uma investigação, quando então o MP pode entrar com uma ação.

A professora dos cursos de Direito e Comunicação Social da FACITEC, Dra. Erli Helena Gonçalves, questionou sobre como o MP pode fiscalizar a qualidade da educação no Brasil para mudar, por exemplo, a grade curricular e valorizar disciplinas na área das Ciências Humanas. Em resposta, o procurador geral afirmou que “o Ministério Público tem fiscalizado, mas não pode fazer intervenções na grade curricular e nas disciplinas por causa da autonomia das instituições.” Mas entende que isso “é uma revolta pela melhoria na educação do país”.

Questionado sobre os abusos de poder ou omissões por parte do MP, ele afirma que o promotor público deve agir evitando erros. “Ele não pode cometê-los e deve evitar excessos, para não inibir a atuação técnica do MP”, orienta.

Ao falar da importância de dar esclarecimentos sobre o MP, ele argumenta que é importante para os acadêmicos de Direito. “O Ministério Público tem a vontade de se fazer conhecer e o melhor meio é fazer isso aos estudantes de Direito, que devem ter um perfil atuante para a sociedade ser esclarecida”.

Por: Giselli Vieira

Fotografia: Edvaneide Araújo Silva