Área com a vegetação preservada no Parque Ecológico do Guará
O movimento em defesa da implementação do parque se intensificou a partir do veto do PDOT, autorizado pelo Governador José Roberto Arruda. O plano prevê que é proibida a ocupação de moradores nas unidades de conservação, mas o veto pode autorizar o parcelamento rural em áreas do parque do Guará.
O representante do Ibram, Roberto Suarez, fala sobre o PDOT e a importância do Plano de Manejo: “sobre o PDOT, às vezes o que está escrito na lei também tem falhas. Com relação ao plano, são planos constitucionais necessários para o controle de atividades, como a criação irregular de animais. Estamos empenhados para a elaboração desse plano, pois o parque é muito importante”.
A representante do Fórum das Ong’s Ambientalistas, Mônica Veríssimo, falou da importância das unidades de conservação do Guará. “Para nós não interessa qual é o governo atual, pois a gestão se modifica a cada ano. O parque é de todos nós. Ele já foi reduzido a menos da metade por causa das ocupações e há espécies de árvores ameaçadas de extinção”, alerta.
Roberto Suarez afirma que falta uma estrutura melhor para os analistas ambientais agirem melhor. “Falta estrutura para o governo agir como deveria. Como gestores, queremos trabalhar como técnicos que preservem as reservas, mas não temos os meios adequados.”
O vice-presidente da Sapeg - Sociedade dos Amigos do Parque Ecológico do Guará - Antônio Gutemberg, informou que uma manifestação está sendo organizada por várias entidades e moradores, marcada para 19 de setembro. “A passeata visa envolver a sociedade para despertar o poder público para dar atenção ao parque. O movimento não tem dono, mas temos a consciência de lutar pelas unidades de conservação”, explica.
Representantes da Sociedade Civil - Ongs, associações, prefeitos de quadra, conselhos comunitários, sindicatos, professores, estudantes e moradores - se reúnem e organizam a manifestação de 19 de setembro. A concentração vai ser a partir das 8h30 no estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar, no Guará I. Para o próximo sábado, dia 29 de agosto, está previsto um Lual dentro do parque.
Na quinta-feira, 20 de agosto, a partir das 20h, houve debate no auditório do Unicesp para discutir sobre a preservação do Parque Ezechias Heringer, conhecido como Parque do Guará. Entre os assuntos em destaque, o debate tratou da implementação do parque ecológico, o veto do PDOT (o Plano Diretor de Ordenamento Territorial), a degradação da reserva e a ocupação em descumprimento da legislação.
O professor de Gestão Ambiental Urbana, Bernardo Verano, iniciou a reunião, que contou com a presença do superintendente de áreas protegidas do Ibram (Instituto Brasília Ambiental), Roberto Rodriguez Suarez, da integrante do Fórum das Ong’s Ambientalistas do DF, Mônica Veríssimo, além de representantes da Sociedade Civil e moradores.
O movimento em defesa da implementação do parque se intensificou a partir do veto do PDOT, autorizado pelo Governador José Roberto Arruda. O plano prevê que é proibida a ocupação de moradores nas unidades de conservação, mas o veto pode autorizar o parcelamento rural em áreas do parque do Guará.
O representante do Ibram, Roberto Suarez, fala sobre o PDOT e a importância do Plano de Manejo: “sobre o PDOT, às vezes o que está escrito na lei também tem falhas. Com relação ao plano, são planos constitucionais necessários para o controle de atividades, como a criação irregular de animais. Estamos empenhados para a elaboração desse plano, pois o parque é muito importante”.
A representante do Fórum das Ong’s Ambientalistas, Mônica Veríssimo, falou da importância das unidades de conservação do Guará. “Para nós não interessa qual é o governo atual, pois a gestão se modifica a cada ano. O parque é de todos nós. Ele já foi reduzido a menos da metade por causa das ocupações e há espécies de árvores ameaçadas de extinção”, alerta.
Roberto Suarez afirma que falta uma estrutura melhor para os analistas ambientais agirem melhor. “Falta estrutura para o governo agir como deveria. Como gestores, queremos trabalhar como técnicos que preservem as reservas, mas não temos os meios adequados.”
A presidente da Jupag - Junta de Prefeituras e Associações do Guar –, Alcina Martins Viana, questionou Roberto Suarez sobre qual atitude o IBRAM está fazendo junto ao governo para “devolver” o parque, que traz qualidade de vida aos moradores. Em resposta, ele justifica que o órgão já perdeu várias lutas ambientais. “Perdemos muitas lutas. Tem-se uma ineficiência e baixa fiscalização”, afirma.
O vice-presidente da Sapeg - Sociedade dos Amigos do Parque Ecológico do Guará - Antônio Gutemberg, informou que uma manifestação está sendo organizada por várias entidades e moradores, marcada para 19 de setembro. “A passeata visa envolver a sociedade para despertar o poder público para dar atenção ao parque. O movimento não tem dono, mas temos a consciência de lutar pelas unidades de conservação”, explica.
Representantes da Sociedade Civil - Ongs, associações, prefeitos de quadra, conselhos comunitários, sindicatos, professores, estudantes e moradores - se reúnem e organizam a manifestação de 19 de setembro. A concentração vai ser a partir das 8h30 no estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar, no Guará I. Para o próximo sábado, dia 29 de agosto, está previsto um Lual dentro do parque.
Por Giselli Vieira
Fotografia: Ingrid Souza
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